domingo, 17 de dezembro de 2006

Angels crying in the darkness...

Angels...falling down in the darkness...
They are singing my song...
I hear them...and I cry...
Suddenly....they fade away in the dark emptiness...
And I hear their painful whispers...
There's nothing left to live for...I'm drowning in my pain...I'm floating to the chaos...I feel all the flowers softly withering...they are taking me with them...
I don't want to be awake anymore...I want to drown in this nightmare...


quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Sono profundo...


Jamais quero voltar a acordar...ficarei assim para sempre...neste sono profundo de solidão e silêncio...aqui longe de tudo...longe do mundo...das vozes...este vazio dentro de mim jamais será preenchido por um fragmento de luz...deixei de aceitar o mundo em meu redor...deixo-me apenas mergulhar neste sufoco de escuridão...deixo-me dissipar pela angústia...perco-me por entre estes gritos sem eco...aceito a minha dor...a minha revolta...suavemente permaneço dentro desta trágica melodia...que me embala neste sono penetrante...onde abraço todos os meus pesadelos...

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Vejo-te a sangrar...e o teu sangue cai levemente na minha mão...frio e morto como tudo em meu redor...o teu sofrimento foi-se... fixas-me silenciosamente...o teu silêncio enclausura-me nesta penumbra ...olho-te de mansinho...de deixo-te...afasto-me apressadamente...enquanto te consomes...enquanto o teu sangue se espalha pelo chão...estou perdida...presa a algo que não me deixa continuar...este desespero devora-me ferosmente...quero voltar para trás...encontrar-te...mas não estás mais lá...

Ela quis acreditar que estava morta muito tempo antes de morrer...era mais fácil para ela assim...deixar-se abandonar de tudo...vaguear numa ilusão perdida...era uma dor que ela já não sentia... eram sitios onde ela já não estava...as suas lágrimas eram agora pedra gélida...os seus sonhos flutuavam no vento...enquanto ela se entranhava na escuridão...enquanto ela se tornava cada fragmento daquela noite...

domingo, 10 de dezembro de 2006

Levamos muito tempo a perceber muitas coisas...a conseguirmos enfrentar outras...levamos uma vida inteira a conhecermos a verdadeira dimensão do que nos rodeia...levamos uma vida a tentar fugir daquilo que me mais nos perturba...ou a tentarmos encontrá-lo...levamos muito tempo a a questionarmo-nos sobre o mundo onde estamos e o que fazemos nele...a questionarmo-nos sobre tanta coisa a cada dia que passa...e quanto mais respostas temos...menos percebemos...e uma dia quando finalmente temos todas as respostas...acabamos por perceber que na verdade já não temos mais perguntas...
Uma espécie de felicidade no meio de uma confusão de situações sem lógica...quis morrer! mas no fundo nunca quis estar tão viva!sem me aperceber, dei por mim a bloquear todas as razões para continuar...fugi de tudo...mas fugi em direcção a mim...jamais poderei fingir que o que senti era real...porque no fundo sei bem que não era...foi apenas ilusão perdida num momento que acabou ou que nunca chegou a existir...agora jamais tentarei regressar a esse momento...falta-me a vontade...a coragem...prefiro morrer de mim...morrer do meu relfexo...morrer dos meus pensamentos...ficar apenas com uma ilusão sem história..para quê insistir? é tarde...nada mais faz sentido...resta-me regressar ao inicio dos passos atormentados..e saber que as coisas serão sempre o que eu pensar que podem ser...

sábado, 9 de dezembro de 2006


Tentei encontrar-te hoje naquele cemitério...ouvi os teus susurros chamarem por mim...mas não te vi...apenas senti a tua gélida presença a entranhar-se em mim...a levar-me para longe daqui...

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

I tried to be a normal person…I tried to do just what the others do…but it wasn’t worth…I tried to smile to everyone…to be nice to all the people around me…to talk about ordinary things… to be just ordinary… to be just another person in the middle of the crowd…but it was a big mistake…I gave up and I decided to be just me…an outcast…now people hate me more than ever…now there’s no pretty smiley faces…no sweet voices…now people aren’t nice with me like they once were…now people treat me like a freak…people avoid me in the street…and no one understands me… but I feel much happier…actually, I’ve never been so happy…
Gotas de solidão
que vagueiam solenemente a meu lado
um vazio...
uma lágrima que jamais cairá...
fragmentos de um nada
que preenche a ausência
gritos...
vou cair...
vou sufocar...
parece que agora jamais
verei o meu reflexo num
horizonte que me confunde...
feridas que sangram...
mas que não doem...
vejo-te a dissipares-te...
e sinto que me dissipo
junto com o vento
que te leva...
E depois permaneço
a observar-te
enquanto partes
e sinto
que sempre quis que isso acontecesse...
agora não vou cair mais...
estou aqui bem alto...
no topo de toda a
minha transparência...
agora vou sempre tentar voar
mais uma vez
ainda que todo o meu ser
seja fragmentos de solidão
espalhados pela rua...
Tentei escrever algo que exprimisse aquilo que sinto...mas todas as palavras se dissiparam...percebi então que estava vazia...havia um tempo em que os sentimentos dentro de mim me sufocavam...agora por mais que procure dentro de mim algum tipo de sentimento...nada encontro...apenas o vazio escuro de onde nada surge...por mais que tente descrever o que é esta ausência de sentimentos, não encontro nenhum definição...jamais será felicidade...porque sei que a felicidade cansar-me-á sempre...mas sei que finalmente encontrei-me...
Chega! Que venha a dor...a tristeza mais profunda!que não sequem as minhas lágrimas nunca...que queira morrer de tanto sofrer!que os meus passos me levem directamente para o abismo...que eu não possa respirar mais...que fique presa..acorrentada á minha insanidade...que me veja a morrer..a afastar-me...chega!que todos os pensamentos perturbadores acupem a minha cabeça...que só deseje perder-me de toda a minha consciencia...que não permaneça mais nenhum fragmento de esperaça...

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

Muitas vezes tentei em vão ser uma pessoa normal...mas no fundo isso só me fez infeliz...vezes sem conta tentei agir como o resto do mundo...ser mais um rosto no meio da multidão...mas na verdade sentia-me mais sozinha...sentia-me afastada de mim mesma...agora sei que jamais serei como o resto do mundo..e sei que isso nunca me fará sentir mal..triste...não que isso seja de certa forma uma opção minha...mas no fundo acaba por ser...porque ser como todos os outros...se me dá muito mais prazer ser aquilo que sou? imcompreendida...mal intrepretada...distante...estranha...imensas coisas...mas serei sempre eu... depois de muito tempo começo a pensar que a minha alma está no outro lado...perdida no esplendor de todas as sombras...e por mais que sofra...por mais doloroso que todos os momentos sejam para mim...por mais que a minha solidão seja enorme...sei que serei sempre mais feliz assim...

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

E afasto-me silenciosamente...enquanto as folhas mortas caem levemente das árvores...e encontro-te por fim...e fico a ver-te a destruir cada fragmento de sanidade daquele momento...todas as palavras perderam-se para sempre...permaneço então no silêncio...sei que te dói como me dói a mim...sei que gritas tão alto quanto eu...que tentas apagar as tuas lágrimas com sangue que parece morrer...e matar...enquanto ouvimos aquela ultima música...enquanto a nossa marcha se aproxima do final...esta marcha na escuridão..onde os nossos espíritos se refugiam...dói-me...ver-te a dissipar toda a tua luz num gesto só...mas esperei uma eternidade para te ver assim...e desejei que fosse assim para sempre...
Sometimes I feel so empty
And sometimes I want to cry...
Sometimes I scream in silence
Another times I just want to die...
Sometimes my life goes wrong
And sometimes you make me blue...
Sometimes I hurt myself
Another times I just hate you!

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Sonhos de elouquecer...
fragmentos de dor que
vão e vêem...
quando os anjos cantam
o choro dos mortos
e a chuva molha a minha sanidade...

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Broken Things Stay Broken


Yesterday I saw an angel with broken wings…He used to walk beside me…staring at me…calling my name… but yesterday he told me “I’m still flying…even though my wings are broken…I’m still trying to rise…I’m still trying to touch higher…broken things stay broken…you can not fix it…you have to walk with it…you have to feel the pleasure with it…you need to smile to all your wounds …” Then he disappeared and left me with a drop of his blood in my hand…I tasted it…and I felt his pain…and it was mine too…I’m broken like him…and nothing will fix me…

quinta-feira, 30 de novembro de 2006

Depois de uns tempos, acabei por achar que estava errada sobre muitas coisas...e completamente certa noutras...fugi demasiadas vezes...e começo a pensar que agora acabei por conseguir voltar...o que se pode fazer depois de acharmos que está tudo perdido?bem... há mais para viver...o mundo vai continuar a girar da mesma forma...os dias vão continuar a passar...as estações vão continuar a mudar...tudo continua...não importa o quão miserável eu me possa sentir...o quanto eu possa querer desaparecer...é indiferente...bem...se de qualquer forma não vou poder mudar o mundo...resta-me apenas procurar-me um pouco por entre a multidão...aproximar-me de mim mesma...olhar-me nos olhos...confrontar-me..pela primeira vez...e depois tentar caminhar ao meu lado...observar o mundo com os meus olhos...e depois talvez consiga encontrar os outros...e depois talvez consiga estar nas coisas...ser os momentos...não vou pedir que me compreendam..pois se até eu ainda não me consegui compreender...não vou, tão pouco ,pedir que concordem comigo...que me elogiem...que me sorriam...que me chamem...só por que tem que ser...só porque "fica bem"...na verdade só tenho um único pedido a fazer...que se encontrem no meio da grande multidão que se arrasta por aí...que não tenham medo de correr atrás de vós mesmos...que agarrem nas vossas mãos...que se confrontem...encontrem-se...e depois sentirão como se econtrassem a vida pela primeira vez...como se vissem os outros pela primeira vez...será como acordar e respirar de mansinho o ar da manhã...

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

terça-feira, 28 de novembro de 2006

Agora perturbam-me outras coisas que não compreendo...ou será este meu desejo obcessivo de ter algo que me perturbe? bem...talvez eu queira mesmo que algo me faça sentir miserável...triste até não conseguir mais...acho que é uma necessidade que tenho...estar mal...e desejar ainda estar pior... não me satisfazer com uma simples dor...querer uma dor ainda mais forte...achar que todas as lágrimas são poucas...achar que a felicidade não me pertence...sentir que nada faz sentido...querer fugir da vida...desejar a morte...

domingo, 26 de novembro de 2006

É tarde demais...porque continuarmos aqui?

sábado, 25 de novembro de 2006

E de repente foi como se toda a música parasse...e eu continuo..sigo o silêncio...

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

I want to die alone...drinking my own blood...

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

I'm trying to kill this pain...I'm trying to reach out for some air... for some piece of freedoom...but no matter how hard I try...everything keeps running on from me...

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

Talvez tenha dito coisas que te magoaram e a nossa felicidade seja triste...talvez tenha fugido de ti demasiadas vezes..e hoje já não saibas realmente onde estou...um dia tentámos que tudo fosse diferente...mas acabou por ser tudo igual...e ficámos sem esperança...tentámos recomeçar...mas perdemo-nos facilmente...as vezes ainda me pergunto para onde fomos...as vezes ainda gostava de saber quem somos agora...no que nos tornámos...o que procuram os nossos olhares...agora resta-nos apenas caminhar ao lado de todas as palavras que não dissemos e que devíamos ter dito...de todas as palavras que dissemos e que apenas nos magoaram...de todas as coisas que fizemos e que foram inúteis...e de todas as que não fizemos...e que eram as mais importantes...

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

Hoje não vou escrever nada...
hoje vou apenas preferir o silêncio...

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

Por vezes ando à deriva e não sei quem sou...olho-me ao espelho e não sei o que vejo...ás vezes faço batota e vou por atalhos que acabam por não me levar a lugar algum...há uma tendência em mim para ser o que realmente não sou...há uma razão em cada pensamento meu que desconheço...se um dia pudesse ao menos não me cansar tanto de mim mesma...se ao menos eu encontrasse um sorriso no meio da confusão...de nada adianta correr quando o tempo nos mata...quando sentimos que morremos um pouco a cada momento que passa...

Que loucura maravilhosa...

Ás vezes fujo e escondo-me...
E ás vezes choro enquanto rio...
Ás vezes grito em silêncio...
Outras vezes apenas me culpo...
Ás vezes finjo que estou aqui..
E ás vezes finjo que fui embora...
Ás vezes faço o que quero...
Outras vezes apenas sonho...
Ás vezes perco-me...
E ás vezes encontro-me...
Ás vezes desperdiço o meu tempo...
Outras vezes apenas te odeio...
Ás vezes mato a minha dor
E ás vezes magou-me a mim mesma...
Ás vezes fico sozinha na chuva...
Outras vezes estou aterrorizada por dentro...
Ás vezes ilumino a minha escuridão...
E ás vezes fico sem palavras...
Ás vezes adoro a minha loucura...
Outras vezes apenas odeio o mundo...

terça-feira, 7 de novembro de 2006

E depois quis que acabasse o dia... quis que viessem as sombras e me levassem para longe...quis que as vozes se transformassem em cores de silêncio...depois desejei ser eu apenas o vazio da noite...o sol que se esconde no horizonte...quis ir e voltar para sempre...quis que de repente não houvesse mais luz para me ofuscar...acabei a sentir-me dentro de um pouco de mar...acabei fechada na imensidão de todas estrelas...e num só momento tentei sair de mim mesma e ser todo o universo...fugir de toda a realidade...fui feliz? não...acho que não...a felicidade acaba sempre por me matar...

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Agora sei que foste embora para sempre...e nem te vi partir...sim eu sei...também eu já tinha partido...talvez tenhas partido agora para me castigar...para que eu perceba que o mundo continua faça eu o que fizer...que nada adianta eu achar que todas as pessoas e todos os momentos vão ficar á minha espera...á espera das minhas decisões...das minhas escolhas...mas sei agora mais do que nunca que foi o fim...

sábado, 4 de novembro de 2006

Estas coisas indefiniveis que me baralham...

Sabes...havia um tempo em que eu acreditava que conseguia continuar a minha caminhada sem pensar em coisas absurdas...sem que me ocorresem pensamentos que me baralhassem...mas a noite é escura demais e acho que me perdi...um dia acordei e queria ser tanta coisa...e acabei por não ser aquilo que eu era na verdade...sabes...quando parece que vais a todos os lugares excepto aqueles onde realmente querias ir? ou quando parece que estiveste uma vida toda à espera de uma coisa...e quando finalmente a encontras...simplesmente a deixas escapar?e ficas a observa-la a afastar-se ao longe...como se isso te deixasse feliz...ficar ali a pensar que a podias ter agarrado...que podias ter mudado tudo...sabes...havia um tempo em que eu pensava que podia definir a vida...simplificá-la de modo a que a compreendesse...pensava que podia definir tudo...depois apercebi-me de que há coisas que são completamente indefiniveis...e decidi que o melhor era deixar tudo como estava...porque as coisas não-definiveis são de certa forma assustadoras...havia um tempo em que eu achava que podia ter as respostas de tudo...mas o tempo foi passando...e percebi que em vez de continuar a ter respostas...tinha cada vez mais perguntas...que para a maioria nunca consegui encontrar uma resposta...apesar de tudo...continuo a acreditar que há um lugar escondido onde cada um de nós pertence...e não adianta correr...um dia ...no momento certo...cada um de nós o vai encontrar...pode ser mesmo hoje quem sabe...assim de repente...pode ser amanha...no próximo mês...daqui a anos...ou pode levar a vida toda...mas ás vezes parece que nada tem piada...e não tem mesmo...ás vezes parece que por mais que tentemos acaba sempre tudo em pequenas grandes tragédias diárias...

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

E bastava apenas ter feito uma escolha diferente...bastava apenas ter tido a coragem para seguir em frente...mas quando o medo nos bloqueia...tornamo-nos ridiculos e inutéis...deixamos de conseguir falar ou fazer seja o que for...de repente queremos fugir...e quando nos aprecebemos não estamos mais em lugar algum...quando vemos que já fugimos de todos os lugares...perdemo-nos...e pensamos sempre que amanha vai ser diferente, que vamos conseguir...mas o amanha é sempre adiado...o amanha nunca chega...e ficamos sempre presos numa confusão de tempo...de incertezas... e é sempre assim quando decidimos fugir de nós próprios...quando escolhemos aquilo que sabemos que não devíamos ter escolhido...quando optamos por ficar a observar a nossa própria queda...quando nos limitamos a ficar a olhar ao longe-com ar de desprezo-o nosso declínio...quando temos a certeza que por mais que o tempo passe...tudo vai ficar na mesma...quando nos viciamos demasiado na escuridão...

terça-feira, 31 de outubro de 2006

Ainda te consegui ouvir...a chamar por mim do fundo da escuridão...quis fugir...tentar não te ouvir mais...depois quis ficar e escutar a tua voz de novo...dissseste palavras que não queria sentir...mostraste-me tudo o que eu era...mostraste-me o meu mundo...e de repente já não estavas mais ali...e eu observava-te ao longe...e eu via-me com os teus olhos...tentei esquecer aquele momento..esquecer-te...esquecer-me...e subtilmente...toda a realidade se dissipou na terna morbidez do teu olhar...e todos os espectros te trouxeram de novo para perto de mim...

terça-feira, 24 de outubro de 2006

Primeiro foi o pânico e a vontade de fugir...depois uma certa insegurança e medo...agora não sei...tentei definir isto mas acho que esgotei as palavras...ou devo ter-me esquecido delas em algum lugar...devo te-las perdido...mas não as vou procurar...vou apenas deixar que elas me encontrem...

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Vezes sem conta vou á janela...olho para baixo e fico a ver-me a cair...tento voltar para trás rapidamente porque temo que um dia não consiga resistir e me atire lá para baixo...

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

A Felicidade...ainda que me canse...queria que durasse para sempre...

A Felicidade é breve como o tempo...de repente esgota-se e leva a nossa alma...é frágil como uma pequena flor...que cresce de mansinho sem que ninguém se aperceba...e poucos conseguem ver realmente a sua beleza...a Felicidade é azul como o céu...onde podemos voar livres...a Felicidade é um pouco de tudo...um resto de nada...é o que temos...é o que agarramos com medo de perder...a Felicidade é todas as nossas cicatrizes...o bem estar de saber que a dor passou...é um sorriso depois de tantas lágrimas...é uma leve brisa que nos acalma...a Felicidade é um puzzle...momento após momento vai-se construindo...peça após peça vai ganhando forma...mas jamais fica completo...a felicidade não tem fim...não tem uma meta...fortalece-se, nunca se completa...jamais conseguirei definir a Felicidade...transformá-la num simples conceito seria tirar-lhe a grandeza...assim como não consigo definir o amor...a morte...a vida...a amizade...a tristeza...a saudade...

terça-feira, 17 de outubro de 2006

Procura-se alguma inspiração...

Que dias estes...foi embora a tristeza...e foi embora tambem a minha inspiração para escrever...que dias estes em que a felicidade me cansa de novo...
Finalmente um pouco de ar puro...finalmente um pedaço de luz a entrar pela janela...finalmente os sons não são mais aleatórios...finalmente há alguma consonância nos meus pensamentos e nos meus actos...finalmente um pouco de liberdade...


Não é muito longo o caminho do sol...um passo de cada vez...todos os dias podemos construir o percurso...devagar...sem pressas...não é muito longo o caminho da harmonia...um sonho apenas é o que basta...e depois desejar apenas não acordar...
È bom quando nos apercebemos que ainda não é o fim...que ainda há mais degraus na escada da vida...que ainda há mais sorrisos para partilhar...ainda há mais palavras para descobrir...e basta apenas acreditar...sim acreditar é realmente o suficiente...basta apenas um novo acordar...um simples e leve acordar e tudo muda...não são precisos grandes esforços...noites em claro...dias a chorar...não é preciso muito...na verdade quase nada...e de repente tudo se conjuga...o tudo...que na verdade sempre esteve lá...

Hoje era só mesmo isto que queria dizer...

quarta-feira, 4 de outubro de 2006

Ainda estás aqui...não quero acreditar que partiste para sempre...quero acreditar que há sempre uma parte das pessoas que fica...não importa a distância da sua partida...não importa o quanto notória seja a sua ausência...acredito que ainda vais estar por aí...onde quer a lembrança do teu sorriso permaneça...e a luz do teu olhar ainda brilhe...vais estar lá...em cada estrela do firmamento...em cada pedaço de felicidade do dia...em cada amanhecer...em cada entardecer...em cada horizonte onde o sol se esconder...em cada reflexo do luar...vais estar lá...sempre que um pássaro voar livre, rompendo o azul do céu...sempre que as aondas do mar toquem a areia...sempre que um novo dia chegue de mansinho...sempre que a chuva pare e surja o sol por entre as nuvens..sempre que as cores dos sonhos acordem por entre as sombras...vais estar lá...sempre que me lembre de ti...

Deve haver uma forma de voltares...

Não sei porque partiste mas deve haver uma forma de voltares...deve haver uma maneira de deixares o mundo dos espectros...não sei porque fugiu de ti a luz dos sonhos...mas deve haver uma forma de regressares das sombras...não sei porque te foste tão subitamente...mas tem que surgir do nada uma forma de voltares a estar aqui...não sei porque a luz do sol se apagou de ti...mas deve haver uma forma dela surgir de novo por entre o teu horizonte...não sei porque se esgotaram de ti os dias...mas deve haver um jeito de os recuperares...de os agarreres de novo...não sei porque a tempestade te levou..mas deve haver uma forma de encontrares de novo a calma na maresia...não sei porque te foste sem dizer onde...mas deve haver uma forma de te encontrar...espero por ti ao fim da tarde...por entre os últimos raios de sol...numa noite de lua cheia...por entre cada estrela... ou no final de cada arco-írís...espero por ti...com a esperança de te ver aparecer surgir por entre as brumas da minha ilusão ...porém com a certeza que jamais voltarás...
Talvez o sonho se tenha acabado e tenhas partido sem conseguir dizer adeus...ou talvez o sonho continue aí...aí onde estás agora...talvez no fundo eu não acredite que partiste realmente...talvez eu no fundo ainda te sinta por aí algures, a sorrir...a cumprir a tua felicidade...talvez eu seja demasiado cobarde para acreditar, para admitir algo que sei que é verdade...talvez eu sinta que no fundo nunca se parte realmente, que fica sempre algo que permanece intacto durante algum tempo...há sempre uma parte que fica...uma parte que se prende eternamente aos momentos em que fomos felizes...então porque dói tanto assim? Porque me corrói tanto esta tristeza que teima em não passar?...talvez tenhas ainda querido voltar...talvez no derradeiro momento da partida ainda tenhas tentado agarrar algo que te permitisse ficar... será que ouviste a morte chamar-te lá do fundo do nada?...será que a ouviste? Ou ela te levou sem te chamar? Talvez ainda estejas por aí a vaguear com medo de partir totalmente...talvez ainda não tenhas atravessado a fronteira para o "outro lado"...será que depois da morte se sente medo? Será que depois da morte ainda se sente de alguma forma? Será que depois da morte...para além do tempo...ainda se consegue sorrir? Será que no vazio da noite gélida da ausência de vida...ainda se ouve o vento a bater nos vidros das janelas?Agora tens as respostas todas...mas será que agora tens algumas perguntas?Dói saber que jamais verei um novo olhar teu...um novo sorriso...dói demais saber que partiste tão cedo...cedo demais...e que jamais verás um novo amanhecer...jamais sentirás o perfume do entardecer numa tarde de Verão... talvez eu não consiga acabar esta mensagem que te escrevo agora e as lágrimas a invadam e a levem para bem longe...tão longe que talvez te encontre...quem sabe no fim de algum arco-íris...

sábado, 30 de setembro de 2006

Vi-me a morrer...
vi o meu corpo caído na rua...
tentei acordar-me...
tentei que as minhas pernas se movessem...
mas apenas consegui ficar ali...
e é sempre assim...
quando se quer tanto
chegar ao final...
quando se quer ficar a observar do outro lado...
quando nos sentimos perdidos na vida...
quando de repente adormecemos
para sempre...
é fácil morrer...
quando nada mais faz sentido...
quando as lágrimas se repetem
dia após dia...
é tão fácil observarmo-nos a morrer...
a dissiparmo-nos no nada...
Sou prisioneira de mim mesma...
sou a minha pior inimiga...
aceito a minha morte...
aceito a minha queda...
o meu demoronamento...
e por mais que ás vezes o tente combater,
desejo-o demais para o impedir de entrar em mim...
desejo demasiado a minha morte
para a tentar afastar do meu caminho...

domingo, 24 de setembro de 2006

I like to be alone at night...there are no angels to watch me..no demons to save me...it is just me and the loneliness...I like to walk in the pouring rain...my tears are hid on my wet face...I like to be in the darkness...where all the voices are silent...where nobody can find me...I like to close my eyes and pretend the rest of the world is gone...

sábado, 23 de setembro de 2006

Naquele dia quis voltar para trás...quis dizer alguma coisa...quis que o tempo parasse e de repente não houvesse mais amanha...para onde foram todos os meus sonhos? onde estão todas as minhas esperanças...onde está tudo aquilo em que eu acreditava? como aceitar que tudo se perdeu? por mais que o tempo passe há momentos que caminham sempre ao meu lado...há sempre fragmentos de nada perdidos por aí...ás vezes ainda estou lá...ás vezes ainda acredito que tudo o que me falta não está perdido...que está apenas longe de mim...
Fiquei ali a olhar-te enquanto o teu sangue te escorria pelo corpo...enquanto olhavas as coisas á tua volta pela ultima vez...enquanto todo o teu ser se dissipava naquela poça de sangue no chão da sala...a tua vida resumida naquele momento...fiquei a olhar-te em silêncio com medo de perturbar a tua caminhada para a viagem eterna...enquanto o teu sangue penetrava toda a minha existência...enquanto o teu sangue gelava e toda a minha alma estremecia...queria ter morrido contigo..ver o meu sangue a juntar-se ao teu...e nós sermos apenas aquela momento...para sempre...
Na verdade não me consegui revoltar contra a tua morte...
Uma faca ensanguentada caída no chão...abri a porta...e todo o meu mundo parou...na verdade era o que eu queria...ver-te assim ...a partir...a dissipares-te no nada...ali estavas no chão...o sangue jorrava dos teus pulsos...ainda tinhas os olhos abertos...mas não olhavas para coisa alguma...eras agora apenas uma mancha de sangue...

quarta-feira, 20 de setembro de 2006

Nunca fui a preferida das pessoas...nunca concordei com a maioria...nunca fui a mais popular...a mais simpática...a menina perfeita que faz tudo bem...nunca mudei nada para agradar alguém...nunca fui compreendida... nunca fiz nada para que me compreendessem...aceito a imcompreensão dos que me rodeiam...canso-me facilmente de muitas pessoas...de muitos sítios...de muitos momentos...canso-me quando tudo tende a ser previsivel...rotineiro...banal...gosto das coisas que acontessem sem razão...porque é que tudo tem que ter uma razão de ser...de acontecer...de existir??....nunca me senti integrada no mundo...na sociedade...sempre questionei tudo...há uma vontade enorme em mim de viver á parte...se um dia o meu desejo de ser diferente desaparecesse...morreria então...perder-me-ia da minha própria sombra...se um dia sentisse que todos os meus estados de espirito...todos os meus pensamentos...todas as minhas acções...todas as minhas palavras...todos os meus sentimentos se estavam a tornar previsiveis...desprender-se-ia de mim cada fragmento da minha alma...
Queria olhar-te uma última vez...sentir o teu olhar...e depois ver-te cair... a desmoronar...queria ver-te a desaparecer...de mansinho...sem dor...
Houve um tempo em que pensava que podia mudar tudo à minha volta...que podia controlar todo o meu mundo...costumava tentar mudar as perguntas da minha vida...mas não importava o quanto eu tentasse...nunca encontrava as respostas...acabava sempre por me encontrar perdida...no final quando realmente encontramos a resposta...já esquecemos mesmo qual era a pergunta...

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

De repente queria encontrar uma janela para me deixar cair sem perceber...
Morreste...vi-te morrer...quis que morresses...

sábado, 2 de setembro de 2006

Esta felicidade que me mata...

Que dias estes...dias em que até a felicidade me cansa...
Revolto-me agora contra ti…contra este sentimento…contra todas as palavras…revolto-me contra todas as estrelas…contra o sol…revolto-me contra cada obsessão que surge na minha vida…contra a tua voz…contra o brilho do teu olhar…revolto-me contra estas frases sem sentido que volto a escrever para ti…contra todos os momentos em que te recordo…revolto-me contra o meu olhar a procurar-te…
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E aqui fico á tua espera…com esta certeza de nunca virá o dia em que vais chegar…por ti esgotaram-se em mim todas as palavras…perdeu-se o meu olhar…por ti esqueci o tempo…tornei-me o nada e o tudo de uma só vez…regressei ao ponto de partida e recomecei…quando passaste apagaram-se todas as estrelas…e fiquei na escuridão da minha noite…todas as vozes sem calaram…e o abismo silencioso me sugou para dentro dele…quis que existisses em mim de mil e uma formas…e acabei por não te ter nem de uma…inventei em tia chuva…o vento…a imensidão de cada amanhecer…e acabei sem horizontes para perseguir…no final não sei se partiste…ou se fui eu que fugi de ti…____________________________________________
Sempre foste aquilo que mais persegui…e de quem estive mais distante…sempre foste a luz e a escuridão…o mar e o deserto…o ruído e o silêncio …o tudo e o vazio…o abismo e a salvação…a doença e a cura…sempre foste a minha razão de viver…e a minha morte…conduzia os meus passos em ti, e acabava sempre por me perder…hoje queria apenas que fosses a lembrança arrumada na gaveta da minha memória…queria que o pó do tempo te apagasse para sempre do meio de todas as minhas recordações…e que o teu olhar se tornasse apenas num simples olhar entre tantos outros…
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Odeio-te…porque me fazes isto? Porque não vais embora e me deixas aqui só…a tua presença atormenta os meus dias…porque não partes…desta vez para sempre? Já não suporto o teu olhar…cansei-me do teu sorriso…a tua voz perturba-me…És tudo o quis esquecer…tudo o que quis deixar para trás…mas continuas a ser tudo o que caminha a meu lado…depois deste tempo todo…porque ainda continuas aqui? Desejava que já tivesses ido…quero esquecer-te…quero apagar-te de mim…viver com o meu olhar livre…libertar-me de tudo o que ainda me prende a ti…odeio-te…não te suporto mais…tu pões-me doente…odeio-te…por na verdade…não te conseguir odiar de forma alguma…_____________________________________________
Vezes sem conta desejo ver-te a entrar pela porta…desejo que volte tudo a ser como era…sabes, ainda te sinto aqui…ainda ouço os teus passos pela casa…ainda te espero…e sinto como se tivesses mesmo a chegar…é tão sufocante este sentimento…esta ausência tua…olho-me ao espelho e tento convencer-me que te esqueci…mas na verdade estás sempre no meu pensamento…queria tanto poder ter-te de novo…ou esquecer-te para sempre…ouvir a tua voz a chamar-me ou ver-te caminhar para longe…sempre foste o meu maior erro…e a minha maior incerteza…queria que ficasses aqui ao meu lado…ou que te perdesses no infinito das minhas memórias…tudo isto é inútil…são inúteis todas as noites em que espero por ti…são inúteis todas as recordações do passado…é inútil amar-te ou odiar-te agora…é inútil o que penso agora…ou o que significas para mim…na verdade agora somos apenas dois estranhos…__________________________________________________
Os meus sonhos estão vazios desde o dia em que te vi pela última vez…gostava de acreditar que um dia te vou esquecer…

segunda-feira, 21 de agosto de 2006

Por mais que tente...por mais tempo que passe... ainda estás em cada gota do meu sangue...são palavras sem sentido estas que escrevo...serão para ti?...ás vezes sei que são...outras vezes tento apenas fingir que agora nada mais és que uma lembrança perdida.......é dificil adormecer...pior ainda cordar...cada dia move-se para dentro do abismo...esquece o amanhecer...e a brisa...estamos perdidos agora...é tarde para chorar..ou para pensar...onde estou?

sexta-feira, 18 de agosto de 2006

Morre lentamente…
Para que o teu sangue penetre
A profundidade da minha existência
Para que eu sinta
Que não foste apenas
Poeira perdida no vento…
Fica agora…
Antes que este momento se esgote…
Ou deixa-te ir para sempre para te perderes
Na morbidez do tempo…
Há uma morte presente em mim…
Uma vontade insana de querer
Ver o meu sanguea escorrer pela rua…
Enquanto os meus passos terminam
Percebi que odeio músicas alegres...músicas que falam de uma felicidade impossível...há uma tendência em mim para odiar as coisas...mas não tenciono fazer disso mais um pensamento obcessivo da minha cabeça...pelo menos por hoje...

segunda-feira, 12 de junho de 2006

De nada adianta fingirmos…tentarmos escapar da verdade em nós…de nada adianta dizermos coisas que não sentimos…agir como se não nos importássemos…Porque ás vezes fazemos coisas que não queríamos? Dizemos “não” mas no fundo só queríamos dizer “sim”…partimos mas queríamos tanto ficar…fazemos um olhar de indiferença mas queríamos sorrir…tantas vezes não compreendemos os nossos comportamentos…porque fazemos aquilo que no fundo não é a nossa vontade? Será mais fácil mentir…fingir? Será mais fácil virar as costas e deixar tudo para trás? E fazemos isto toda a vida…e quanto mais nos apercebemos mais fazemos…como se nos sentíssemos bem a ignorar os nossos verdadeiros caminhos…Um dia talvez acordemos e tenhamos vontade de corrigir tudo…de agir de acordo connosco próprios…de fazer tudo aquilo que na verdade queríamos ter feito durante o tempo todo…mas ás vezes pode ser demasiado tarde…

domingo, 11 de junho de 2006

Serás sempre o sabor a saudade que fica após cada despedida…serás sempre o vento frio que embala os meus pesadelos…serás sempre a música a tocar sem fim no fundo do nada…agora que a tua partida é apenas a realidade de cada novo dia…e que a minha solidão é mais um sentimento inútil na minha vida…cada dia será sempre mais vazio que o anterior…cada minuto passará de uma forma mais rápida…por muito tempo que possa passar seremos sempre o que fomos um dia…ainda que o nosso olhar tenha mudado… o que procuras agora? Em que direcção te levam os teus passos? Conseguiste que a tua vida fosse algo mais? Às vezes só desejava que a minha fosse mais que lágrimas na chuva e poder atravessar as barreiras de loucura na minha mente… conseguiste encontrar o teu caminho? Afinal como sabemos que encontramos o nosso caminho? Como sentimos que é por ali que devemos continuar a caminhar? Será que um dia vou acordar e encontrar-te? Será que ainda existes? Não é fácil acreditar que depois de muito caminharmos vamos encontrar a nossa realidade…não é fácil ter esperança de que um dia tudo se conjugará e poderemos enfim olhar para nós próprios e sentir-mo-nos completos…livres de mágoa…mas enquanto a minha loucura solitária me perturba…continuarás a ser a voz que grita do fim da minha ilusão… a verdade que não sei se é real… e a sombra que caminha a meu lado…

quarta-feira, 7 de junho de 2006

Mudanças

Não sou a mesma pessoa que era antes...há coisas que jamais poderei mudar...há momentos que jamais poderei recuperar...há verdades que jamais poderei ignorar...há sombras escondidas em tudo o que sou...faça o que fizer nunca poderei fazer com que tudo seja como era...não poderei viver como se tudo tivesse na mesma...como se nada tivesse acontecido...como se eu não tivesse diferente...como se ainda fizesse sentido tudo o que passou...agora sinto que nunca poderia regressar e ser o que sempre fui...olhar o mundo da forma como eu olhava...sentir cada pedaço de realidade como eu sentia...hoje se tentasse voltar e fingir que ainda era a mesma pessoa e agir como se quisesse acreditar nisso...jamais poderia ter sentido...jamais poderia acordar da mesma forma...sentir o mesmo...caminhar com os mesmos horizontes...adormecer a pensar nas mesmas coisas...ter as mesmas vontades...desejos e medos...hoje jamais poderia ter o mesmo olhar....o mesmo sorriso...dizer as coisas com a mesma vontade...hoje saberia que tudo seria sempre diferente...o tempo passa...e leva-nos com ele...muda-nos...cura umas feridas e provoca outras...leva-nos dias...meses...anos...mas enquanto a vida durar...haverá sempre um novo dia para acordarmos...uma nova noite para adormecermos...uma nova tarde para acalmarmos...após cada dia de chuva aparecerá sempre um novo arco-iris...depois de um longo inverno...a primavera irá sempre surgir...existirão sempre momentos em que achamos que não vale a pena continuar...e outros em que a vontade de viver estará mais forte em nós... e todas as noites haverá sempre um novo céu cheio de estrelas para acreditarmos de novo que basta apenas fechar os olhos pedir um desejo...e acreditar que todo aquele enorme universo vai fazer com que se realize...tudo isto continuará...estejamos onde estivermos...por muito longe de casa que possamos estar...sejamos aquilo que formos...por muitas mudanças que tenham sucedido na nossa vida... por muito distantes que possamos estar de nós próprios...por muito alto ou baixo que nos encontremos...por muito escura ou brilhante que seja a nossa existencia...

segunda-feira, 5 de junho de 2006

Não sou eu…não serás tu…nunca seremos nós…alguém sobrevoa as nossas vidas…alguém nos observa para além de todas as coisas…alguém está dentro do nada…antes eras tu…agora já não és…está fora do teu alcance…agora estás deste lado…estás comigo…ou não estás? Finges que morres…mas ficas sempre aqui…constróis a tua própria partida…mas na realidade nunca chegas a partir…apagas os teus passos…mas continuo a ouvi-los a toda a hora…escondes-te nas sombras mas ainda te vejo…continuas a ser a luz que me guia…mesmo que a tua presença seja apenas pequenos pedaços de silêncio…mesmo que a tua presença seja apenas fragmentos de sonhos perdidos…e que cada parte de ti seja somente os recantos escondidos da minha loucura…és a minha maior ilusão ou a minha única realidade?

sábado, 3 de junho de 2006

Às vezes parece que não estás aqui...outras vezes sinto-te tão presente...és parte de mim...mas depois já não sei o que és...tocas as minhas palavras...moves as frases que escrevo...és o que sou...estás onde estou...mas depois já não és nada...dissipas-te no vento como se nunca tivesses estado aqui...e já não sou eu...já não existo...uma parte de mim dissipou-se junto contigo...e a outra ainda não a encontrei...

terça-feira, 30 de maio de 2006

Revolta...aquele sentimento que chega sempre

Isto tudo me provoca uma certa revolta interior...o facto de estar aqui e não conseguir estar ao mesmo tempo é insuportável...sinto que já não há hipotese de conseguir chegar até onde quero...falta-me o ar e a coragem...agora ainda queria ser aquilo que sempre tentei em vão ser...agora ainda queria subir e não ter que cair de novo...mas falta-me a esperança...a vontade verdadeira de triunfar...afinal porquê escrevo eu estas palavras que ás vezes nem percebo?será que um dia terão algum sentido? não adianta fugir-mos de nós próprios...não adianta fingir-mos que somos o sorriso que vemos todos os dias em nós...de nada serve lamentar o tempo que passa e teima em arrastar com ele fragmentos das nossas vidas...é sempre dificil sermos algo que no fundo não somos...podemos fingir durante algum tempo...mas será sempre impossível se-lo a vida toda...há sempre pormenores que falham...peças que não se encaixam...hoje a minha revolta é a minha companheira...sempre presente...amanha tentarei fugir dela...mas de novo ela vai me encontrar...somos sempre vitimas de nós mesmos...dos nossos mistérios...das nossos pensamentos e desejos secretos...dos nossos medos...das nossas inseguranças...dos nossos caprichos...dos nossos sentimentos...somos sempre manipulados pelos nossos lados mais obscuros...há sempre faces diferentes do nosso ser que nos provocam e nos tentam conduzir a lugares para onde é sempre mais fácil fugir...

quinta-feira, 25 de maio de 2006

Já era tempo de uma revolução...

Que mundo cheio de idiotas..."pessoas" que acham que são perfeitas e por isso acham que têm o direito de julgar os outros...as maiorias ganham sempre...porquê? quem lhes deu esse direito? quero um mundo em que as maiorias sejam abolidas...quero um mundo onde todas as regras sejam quebradas!!!quero um mundo sem pré-definições ridículas do que é certo ou errado...bom ou mau...do que é aceitável ou não...quero um mundo onde as pessoas com ideias diferentes não sejam vistos como anormais...quero um mundo onde haja respeito pelas diferenças...quero um mundo onde haja algo novo...onde as coisas não tenham que ser como sempre foram...onde a vida não se torne demasiado prevísivel...quero um mundo...que sei que jamais vai existir...

quarta-feira, 24 de maio de 2006

Queria agarrar cada raio de sol...colocá-lo de mansinho dentro da caixa dos meus sonhos...cuidar de cada pedaço de luz como uma frágil flor...nunca deixar que o brilho se dissipasse...e um dia...libertá-los...um por um...sem que nenhum perdesse o seu rumo...e vê-los depois...a subir...no céu...e a levar com eles cada sonho meu...e sentir depois a pairar sobre mim...todos os pedaços da minha vontade...e acreditar que jamais cairiam...
Momentos...fecheio-os dentro do nada do meu longuíquo horizonte...lembranças...perderam-se no vento...tentei agarrar algo que ainda me mostrasse quem eu sou...se voltassem...ficariam?...se o passado regressasse fariam os dias sentido ainda?...se o ontem voltasse...quebrando as sombras...misturar-se-ia com as cores de cada fragmento do agora?

terça-feira, 23 de maio de 2006

Parece que caí.......................................................................................
....ás vezes nada tem que fazer sentido.....................................................
..........e é isso que dá todo o sentido.....................................................
.......Agora não há mais ar.....................................................................
..................................para onde vão os amanheceres?...........
............para onde correm os pedaços de tempo....que deixam de ser...antes de realmente ser................................
..................................Agora persigo o escuro.....................ou será o escuro que me persegue?
...............onde te escondeste?................ou será que agora fui eu que me escondi ?
...............................Que noite é esta? Que solidão cai agora sobre o meu olhar?.................................................................................................
....................................Agora parece que a chuva está á minha espera................para onde me levas?
............Que se abram as portas do abismo.....que as sombras se apoderem do agora...que nada mais fique aqui..................................
.................Vai....eu fico...mas ao ver-te partir...arrastas-me contigo.......
..........Perdi-me...encontraste-me....perdeste-me....encontrei-te....perder-te-ei....encontrar-me-ás......................................................
.......Porque ouves a minha voz? Porque teimas em fazer com que ouça
a tua ? ..............................................................................................
Agora não vou cair..........................

segunda-feira, 22 de maio de 2006

Enquanto cais levemente por entre as sombras e te deixas ficar num dia que teima em não terminar...enquanto ainda há um sopro de imensidão escondido atrás de cada pôr-do-sol...enquanto te procuro e estás aqui mas depois desapareces e já não sou eu...nem és tu...seremos nós ?...mas quem somos afinal ?...pensar que quase te alcançava por entre os meus sonhos...mas eu estive sempre acordada...não eram sonhos...eram ilusões presentes em mim...ás vezes quero que partas...outras vezes desejo que fiques sempre aqui comigo...para me sentir completa...quem me olha devagar ao longe?...quem me observa agora?...serás tu ?...serei eu?...ás vezes fecho os olhos para não te ver...e ouço-te bem do fundo a chamar por mim...ficarás comigo agora?...continuarás a observar-me ao longe?...estás sempre aqui...se eu partir seguir-me-ás...se andar mais devagar ainda ver-te-ei caminhar ao meu lado...

quarta-feira, 17 de maio de 2006

Há algo que caminha ao meu lado e eu não alcanço...há algo que me chama do fundo do nada...que me chama para me levar até onde eu quero ir...há sempre algo que flutua por entre as sombras...algo que paira por entre as sombras...algo que paira por entre tudo o que não é...tudo o que não existe...tudo o que nunca será ouvido...visto ou sentido...há uma voz que grita o meu nome do fundo do vento...há algo escondido atrás de cada fragmento de ilusão...algo que está presente em cada momento de escuridão da minha presença...talvez eu não encontre o amanhã em cada gota de chuva...talvez eu me esqueça de como se recomeça...talvez apenas fique em mim a memória do fim...quero que partas...que saias da minha ilusão...que voes para longe...que encontres a tua liberdade...e que me deixes também ser livre...talvez nunca vás...talvez fiques sempre aqui...caminhando ao meu lado em cada momento vago de incerteza...em cada dia longo de inconstâncias...ás vezes parece que preciso mesmo de sentir-te aqui...

sábado, 13 de maio de 2006

É inútil ficar...agora que já parti...são inutéis as palavras...agora que o silêncio faz muito mais sentido na minha vida...nem tudo fica bem no final...a chuva não acaba sempre por passar... há sempre razões para chorar..é inútil tentar mais uma vez...agora que já desisti...os gritos profundos em silêncio por entre as sombras da tempestade...os passos incertos na noite...queria mudar alguma coisa e depois fugir para longe...bem longe... tão longe que jamais voltasse...

Odeio!!

Odeio o tempo passado a fazer coisas só porque alguém me diz para fazê-las…odeio as palavras ditas para agradar...e os gestos só para impressionar...odeio ir para onde todos vão... ficar onde todos ficam...ser o que todos são...odeio ser igual...odeio as regras...odeio tudo o que é comum…odeio a falta de vontade própria...e a falta de originalidade...odeio as maiorias... odeio a perfeiçãoodeio as coisas certas...odeio a razão...odeio tudo o que é tradicional...odeio as coisas normais...as básicas...as ridículas, porque simplesmente são o que têm de ser e não evoluem...odeio o que todos adoram...odeio tudo o que é previsível...tudo o que não se opõe á naturalidade...odeio ser o que todos esperam que eu seja...odeio ser o que acham suposto ser...e odeio não conseguir odiar aquilo que queria odiar...

quinta-feira, 11 de maio de 2006

Onde estás agora? Continuo a procurar-te como antes...mas agora sei que jamais te vou encontrar...continuas a ser a minha ilusão perdida no fundo do nada...que é o tudo que não tenho...em momentos da minha vida julguei que perdera a minha memória de ti...julguei que se apagara de mim o brilho do teu sorriso...e a profundidade do céu do teu olhar...pensei que tudo de dissipara da minha vida...julguei-me livre dessa força que durante tanto tempo me aprisionou...e que de novo agora me aprisiona...

quarta-feira, 10 de maio de 2006

Memória perdida...

Ainda continuas aqui...em cada momento do meu tempo...em cada passo que dou...apesar de teres partido...continuas a ser tudo para mim...continuas a ser a memória perdida no fundo do meu olhar...continuas a ser o nada na minha vida...a ilusão que se afasta por entre a chuva...ainda és a minha razão...sem sentido...és a minha cura...e a minha maior doença...a maior de sempre...será que para sempre?

"...Olhei para trás...e ainda lá estavas..."

segunda-feira, 8 de maio de 2006

Enquanto o dia cai...eu voo sobre as asas do vento...desprendo-me de tudo...às vezes gosto de abandonar as coisas...de sentir o que é nao ser..não estar...
Agora quero apenas que partas definitivamente...desta vez para sempre...e um dia...mesmo que voltes...que eu não note a tua chegada...que fique assim...no vazio da ausência...na liberdade da perda...

domingo, 7 de maio de 2006

Noite...

Noite...múrmurios de mais um dia que passou...notas soltas num papel rasgado...fragmentos de luz perdidos no horizonte...correntes de ilusão esquecidas numa janela...e dentro de uma noite que não tem fim...por entre as sombras de uma escuridão vazia e sem reflexos...eu fico...mergulho no silêncio de cada gota de nada...perco-me por vagos momentos de luz que me sufocam com o ar que não chega para poder ficar...e é sempre assim quando nada mais há a esperar...quando tudo o que resta é o tempo perdido...

sexta-feira, 5 de maio de 2006

Passei a odiar os dias, as noites e os amanheceres...o vento, a chuva...e até o sol...passei a odiar as vozes, os sorrisos...os gestos e os olhares...os sons e os silêncios...passei a odiar os momentos...as horas...o fim do dia...passei a odiar o tempo...desde que partiste...

Um sentimeno de revolta vindo não sei de onde...

Como explicar esta revolta em mim?...este sentimento que não passa...que vem e fica em mim como uma brisa gélida que entra na pele e se entranha no coração...como explicar que por mais que tente não consigo parar todas estas sensações de desespero que caem sobre mim...como fazer dissipar todas estas sombras que me envolvem?...como simplesmente afastá-las e fazer com que não voltem?...

sexta-feira, 28 de abril de 2006

A vida continua...

Preciso de um novo amanhecer repleto de sol e de uma brisa que me transporte para onde eu quero estar...mas nada é tão simples assim...como ás vezes penso que pode ser...mas a vida continua numa imensidão de sonhos perdidos...num sopro de tudo e de nada...num frio da noite que vem e teima em ficar...num aparente sorriso ao entardecer...num olhar escondido por entre as cores do tempo...não digas que acabou...nunca acaba assim...nunca o fim percebe o movimento das sombras... quando tudo é apenas lágrimas e escuridão...desejava poder escolher o som da minha vida...e tentar ouvi-lo sempre que me perdesse...desejava poder partir agora para longe...partir...e não olhar para trás...partir...e ter a certeza de que ficaria...para sempre...quantas vezes num assombro de insanidade tentaste perder-te por entre as imagens que te surgem nas memórias...quantas vezes tentaste fugir do tempo...tentar alcançar os momentos que perdeste...os momentos que fugiram de ti...quantas vezes deste por ti...a sentir aquele cansaço em todos os teus sentidos...queres recuperar as esperanças...mas será tarde demais?...precisas apenas de um novo amanhecer repleto de sol...e dessa brisa...que te transporte para onde queres estar...

quinta-feira, 27 de abril de 2006

Um novo dia...

Passou a noite...o dia chegou por entre as brumas do passado...senti-me perdida...o sol brilhava...mas eu não conseguia ver a sua luz...andei...vagueando por entre a multidão que se arrastava pela rua...procurei-me por entre os rostos que surgiam aleatórios no meu caminho...quanto tempo terei ainda de caminhar até me encontrar?...será que alguma vez me vou encontrar?...a multidão não pára na sua caminhada incessante..eu também continuo...há alturas em que sinto que é inutil o caminho que percorro dia após dia...que é um sonho vazio...sem rumo...quem sou eu afinal? para onde me levam os meus passos? será que um dia estarei tão longe que me posso ver? ou será que nunca sairei do mesmo lugar?...que horizonte é este que surge à minha frente?...e que se afasta sempre que o tento alcançar...

quarta-feira, 26 de abril de 2006

Hoje...

Hoje quero apenas esquecer...tudo o que aconteceu...tudo o que disse ou fiz...tudo o que me perturba por dentro...tudo o que vem e não vai embora.. e tudo o que parte...e eu não esqueço...hoje quero apenas adormecer..para sempre...e que o sono leve as marcas da minha caminhada...hoje quero que não haja ontem nem amanha...que fique apenas a certeza do agora...o leve fluir do momento presente...perdido entre o sempre..e o nunca...

terça-feira, 25 de abril de 2006

Agora estás aí...saiste de dentro da tua própria existência...quebraste todas a barreiras do teu ser...agora estás aí...voaste...tão alto...agora partiste realmente sem dizer onde...levaste as sombras...e ficou o sol...levaste o vento...e ficou a brisa da manhã...levaste a chuva...e ficou um arco-írís...foi dificil...mas agora é fácil...agora será sempre mais fácil...partir...porque é que a chuva cai lá fora?...ou será dentro de mim? poder-se-à partir ....e ficar... ao mesmo tempo? poder-se-à ouvir os nossos passos enquanto nos afastamos...e continuarmos aqui?...poder-se-à acordar sem nunca ter adormecido?...agora que as estrelas caem sobre mim...e a lua se apagou à minha passagem...agora que o tempo vazio arde na minha voz...agora que o silêncio é a madrugada perdida levada pelo vento...agora será sempre mais fácil partir...

domingo, 23 de abril de 2006

Desejava poder apagar da minha memória todas as coisas que me perturbam...e transformá-las em em breves suspiros no tempo...desejava poder agarrar em todos os pedaços dolorosos da realidade e tranformá-los em simples ilusões...viver...morrer...e nascer de novo...reinventar a minha vida...uma e outra vez...vezes sem conta, sem nunca perder a vontade de continuar...

sábado, 22 de abril de 2006

Longe...tão longe como o horizonte...horizonte onde me perco...horizonte que se perde de mim..livre...tão livre como o vento...que vem e vai..Bold.sem barreiras ou obstáculos...

quinta-feira, 20 de abril de 2006

De volta...

De volta esta tristeza que me sufoca...este desespero que me consome...de volta esta vontade de fugir...não sei bem de onde...nem para onde...de novo os dias passam...sucedem-se um após outro mergulhados em momentos sem sentido...de novo tudo...dia após dia...se tranforma em mágoa...queria apenas encontrar algo a que pudesse chamar de felicidade...e acreditar que poderia durar para sempre...

domingo, 16 de abril de 2006

Hoje não vou ficar aqui a lamentar-me da vida e de tudo...também não vou escrever sobre as minhas ideias sobre a minha existência...não vou acupar mais uns minutos da minha vida em filosofias dolorosas sobre a tristeza...nem vou sequer escrever sobre o que sinto ou o que penso...hoje simplesmente vou limitar-me...a pensar...

quinta-feira, 13 de abril de 2006

Um dia compreenderás...

Um dia compreenderás...todas as lágrimas que agora caem e penetram a tua alma...um dia compreenderás...todos os momentos que agora parecem não se encaixar na tua vida...todas os pensamentos sem sentido que te ocorrem...todas a palavras que saem...e que por vezes te magoam...aquelas que não saem e que ainda te magoam mais...um dia perceberás a razão das coisas que agora te perturbam...um dia entenderás porque nunca pudeste ter a resposta a todas as tuas perguntas...um dia terás que compreender que o passado tem que ficar sempre para trás...

terça-feira, 11 de abril de 2006

Estar de volta...

É bom estar de volta...digo isto com as lágrimas a cairem...mas hoje não são de tristeza...são de alegria...de saudade...é bom regressar após algum tempo...rever a nossa felicidade por entre as simples levezas da vida...é bom não encontrar mais razões para querer fugir...é bom perceber que há sempre um lugar à nossa espera que pode estar longe mas que no fundo está sempre lá tão perto ...um lugar onde sentimos que somos sempre esperados...e um lugar que esperamos sempre...

segunda-feira, 10 de abril de 2006

Razões de esperança...perdidas algures

Estranho quando damos por nós a arranjar razões para fugir do tempo...estranho quando ficamos presos a uma ilusão que se esgota...mas depois queremos fugir...deixar de sentir o sofoco das nossas palavras...quebrar as correntes de tristreza que nos prendem como se jamais nos quisessem libertar... queremos respirar de uma vez todo o ar que nos permita viver para sempre...chega o dia em que cada parte do nosso ser esgotou todas as forças para continuar a permanecer na sombra do passado...na insegurança das lembranças...chega o dia...que pode ser ainda hoje...em que abrimos os olhos e deixamos entrar em nós a luz de de cada amanhecer...sem remorsos ou barreiras que nos impeçam de voar sem medo de cair...chega o dia...talvez mais cedo do que esperávamos...em que deixamos que morra em nós a vontade obcessiva de escapar da vida...

terça-feira, 28 de março de 2006

Novo dia... mais memórias perdidas...

Pergunto -me agora...porque teima a tristeza em voltar a mim?porque não consigo simplesmente libertar-me dela?porque, quando penso que ela foi embora me apercebo que ela está mais perto de mim do que eu imaginava?apesar de sentir que no fundo posso lutar contra ela e vecê-la... ela é mais forte...é frustante ver como acabo sempre por voltar a este estado...

segunda-feira, 27 de março de 2006

New day...trying to live a new life...in the same world

I'm feeling happy today ...I really do!!I've been down for so long and now I just wanna break free...I wanna be different for now on...

Um pouco de diario....

Bem...já devia estar a dormir para amanha ir às aulas...isto está já a tornar-se um hábito...não ir às aulas...bem foi "um pouco de diário"...não sei o que escrever agora...os meus pensamentos estão um caos...mas pelo menos agora consigo pensar nisto a sorrir... ouvindo uma musica que me deixa entre o passado e o presente...será que as coisas podiam ter sido diferentes?como seria se eu tivesse agido de forma diferente?talvez eu pense demasiado nas coisas...talvez seja mesmo melhor que o passado não possa jamais voltar a acontecer...ainda que ele teime em nos perseguir como uma sombra que jamais se afasta...talvez nunca consiga apagar da minha vida todas as razões para me sentir triste...mas posso simplesmente aprender a lidar com elas sem que elas perturbem demasiado a minha existência...

sexta-feira, 17 de março de 2006

Saudades...

Sinto tanto a tua falta...dói tanto sentir a tua falta...dói tanto tantas vezes querer que estivesses por perto e não estás...sinto a tua falta sempre que encontro algo que me faz rir e me apetecia rir contigo...sinto a tua falta sempre que me lembro de alguma ideia maluca e queria partilhar contigo porque algumas coisas só fazem sentido para nós as duas...sinto a tua falta sempre que me canso da vida e a tristeza cai em mim e preciso de falar com alguém que me compreenda realmente...ás vezes sinto que sempre foste a única pessoa com quem nunca me senti verdadeiramente só...sempre dissemos que não importaria a distância,seríamos sempre amigas...não importaria o que acontecesse,a nossa amizade sobreviveria a tudo...e espero que nenhuma circunstância da vida seja forte o suficiente para destruir a amizade tão grande que construímos em apenas 3 anos... sei que ultimamente achas que estou diferente...e talvez penses que já não valorizo as coisas que dizes...as coisas que fazes...talvez penses que a nossa amizade já perdeu importância na minha vida...a verdade é que de certa forma mudei...mas no fundo continuo a ser tudo aquilo que era...no fundo uma parte de mim ficou sempre aí...no fundo ainda sou a mesma pessoa que um dia escolheste para fazer parte da tua vida...para ser tua amiga...às vezes desejava poder voltar atrás e viver tudo de novo...às vezes desejava reencontrar o caminho para a simplicidade daqueles momentos só nossos ...quero que saibas que onde quer estejas...nos bons e nos maus momentos...eu vou estar sempre contigo...e sei que estarás também sempre comigo...

Dedicado à minha melhor amiga...uma das melhores pessoas que já conheci...

terça-feira, 14 de março de 2006

Ilusões...medo

A vida acaba sempre por nos mudar...tanto que às vezes já nem nos conhecemos a nós próprios...o tempo transforma-nos tão depressa...um dia somos a rocha mais forte...e de um momento para o outro somos apenas poeira perdida ao vento...por vezes sentimos força para mover montanhas...outras vezes temos medo e fechamo-nos tão dentro do nosso mundo que parece que jamais vamos conseguir sair...mas tudo são ilusões...nunca sentimos realmente as coisas...quando as vemos,elas já desapareceram...já deixaram de ser...as vezes é duro pensar na realidade...na imensidão de todas as coisas...o que é...o que foi...o que será...o que poderia ser...o que poderá ser...o que não é...tudo é tão vazio...tão disperso...por vezes sentimos que nos dói cada pedaço do universo...como se ele tivesse a dasabar em cima de nós...dói-nos cada gota de chuva...como se toda a existência tivesse a chorar contra nós..dói-nos cada fragmento de luz com se derrepente o tempo nos quisesse queimar mais depressa...dói-nos cada suspiro do vento como se pouco a pouco fossemos sendo arrastados para longe demais...acabamos sempre por querer fugir da dor...como se ela não nos perseguisse...às vezes procuramos apenas o momento em que finalmente possamos fechar os olhos e tentar enfim ficar a salvo...ninguém nos diz que esse momento não vai chegar...mas quando achamos que ele chegou...percebemos então que é ilusório...queria finalmente ficar num lugar...chamar-lhe casa e refugiar-me nele sempre que não aguentasse a realidade...queria poder gritar se o silêncio teimasse em devorar-me sem razão...queria pensar que bastava uma palavra...mesmo pequena e insignificante...para mudar todo o meu ser...queria andar sem temer o próximo passo...respirar bem fundo e sentir que tudo afinal não são apenas ilusões incostantes de insanidade...queria talvez poder-me perder no amanhecer...nas gotas do orvalho que surgem de mansinho...em cada raio de sol...em cada pedaço de maresia...e depois por fim descansar no luar que surge suavemente por entre a noite sem barreiras...e depois bem longe...e derrepente tão perto... abrir os olhos e ver-me a voar bem alto com a certeza de que não caíria...gostava de pensar que é possivel...ou que talvez não é assim tão dificil...

quinta-feira, 2 de março de 2006

E antes da escuridão surgir fiquei parada a olhar os últimos raios de luz a escorrer pela imensidão na penumbra...poderia ter apenas mais um minuto...um minuto para transformar tudo em realidade circundande e vazia...talvez não haja lógica para as palavras que se perdem no fundo da ilusão profunda e invisível...somos guiados por forças opostas...num momento estou aqui...no outro desejava que tudo já tivesse partido...morre...vive...bem longe...perde-te para que eu me encontre...fecho os olhos... mas não apago estes pensamentos que me perseguem e que me irritam...é uma luta infernal..é uma tortura imortal...há um profundo desejo de consistência nas palavras que surgem sem sentido no pensamento...há um desvio de tempo no sangue que corre agora e nunca numa folha de papel em branco...há um desejo de sensatez nos actos perdidos sem retorno...

domingo, 26 de fevereiro de 2006

De nada adianta o sofrimento...o olhar perdido no nada...os dias passados sem sentido...de nada adianta a revolta...a raiva...o desespero...no fim tudo se esgota...tudo se dispersa...nada permanece intacto...

Aleatoriedades

Encontrar uma forma de viver...arranjar ideais e reforçá-los com esperiências e tentar ser fiel a eles para sempre...amar,odiar,ganhar,perder,recordar,esquecer...temer e enfrentar ou fugir e esconder...chorar...rir...encontrar algo a que nos agarremos tão fortemente sem o qual sentimos que a vida é completamente impossível...uma ilusão que nos faz sorrir quando tudo parecia perdido...ter medo do escuro e de ficar dentro de locais fechados...olhar o espelho e não se reconhecer a pessoa que está á nossa frente...aquela música que ouvimos sempre...aquele filme que nos fez chorar...aquele sentimento de desespero que nos leva à loucura...um sentimento de desilusão que nos tortura cada dia mais...encontrar algo que julgávamos perdido...vaguear sem rumo por entre desconhecidos...acordar com um desejo tremendo de morrer...em busca de paz...de salvação...partir,voltar...ir...ficar...voltar após muito tempo...tentar desaparecer e esquecer tudo...deixar o passado para trás e tentar reencarnar-se em outra vida...destruir e reeconstruir tudo de novo..querer ficar mas acabar-se sempre por partir...partir mas no fundo ficar sempre...vento...chuva...tempestade...desequilibrios absorventes...espreitar para ver o abismo que nos devora...luta infernal por um lugar há muito perdido...sonhos...pesadelos...realidade ou ilusão?tudo será sempre nada...nada nunca poderá deixar de ser tudo...sorrisos que se perdem na margem de uma sensação desmotivada...esperanças adiadas de um novo amanha...as vezes é melhor deixar morrer em nós a vontade de sobreviver...talvez as sombras nos protegam das luzes que secretamemte nos cegam tão profundamente..caminhos incertos...noites vazias de memórias pesadas demais para suportar de uma só vez...vontade de viver tudo de uma só vez...sem repetições nem fracassos inuteis...medo de ver aquilo que olhamos...cobardia?...vontade de suportar o mundo com apenas uma mão...mas medo que ele caia furioso em cima de nós...dói entrar quando a oportunidade está à nossa espera lá fora...viramo-lhe as costas á espera de um sinal de que vale a pena...cresce o desejo...cresce a obcessão...queremos fugir...desaparecer...as lágrimas caem por entre gritos desmedidos quando a unica solução é o silêncio que fugiu por entre as brumas da solidão...olhares sem razão...vozes sem eco...palavras queimadas pelo tempo...viver agora...fugir para não sofrer quando o sofrimento vai mesmo a correr atrás de nós...esconder da dor quando ela já nos encontrou há muito tempo...talvez chegue o dia em que não haja mais tempo...às vezes parece que tudo se completa..outras parece que isto é tudo um puzzle em que as peças não se encaixam...
I remember the day you left... a remember exacly how I felt...I remember the way you looked that day...the way I saw you walking away...how I knew that would be the last time...it`s funny how I watched you going away and I don´t even told you how much I wanted you to stay...how much I really wanted you to be with me...but I didn´t tell you a thing...I never did...could it be different?sometimes I feel that could be...another times I just feel that was out my control...there was nothing I can do to change the past...now you`re away and I`ll never see you again...and I didn`t even tell you"Good Bye!"

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006

Crescer

Havia um tempo em que
eu pensava que tinha as respostas para todas as minhas perguntas...havia um
tempo em que eu pensava que podia controlar tudo...havia um tempo em que
tudo
parecia tão fácil...tudo estava tão próximo...tão ao meu alcance...mas
o tempo
passou...tão depressa...eu cresci...deixei a minha infãncia e a
minha
adolescência...hoje é tudo tão complicado...o amanha é tão incerto...e
o hoje é
tão vazio...tão disperso...crescer é dificil...deixar para trás
tudo e
continuar...é dificil encarar o mundo...tentar sorrir...quando dentro
de nós há
um vazio constante...as vezes dói caminhar...dói sorrir...dói
viver...outras
vezes tentamos esquecer a dor e enfrentar a vida... e
acreditar que há sempre um
dia de sol algures à nossa
espera...

terça-feira, 21 de fevereiro de 2006

Sabes...

Sabes aquela sensacao de estar num lugar e querer voltar atrás?Sabes aquela sensaçao de quando as memórias te assaltam e não as podes deter...de como se elas simplesmente fizessem parte de ti...sabes o que é ficar preso a um sentimento que sabes que jamais fará sentido na tua vida,mas que por mais que tentes não o consegues apagar dos teus pensamentos?...Sabes como é quando por mais que dês voltas à tua vida acabas sempre por voltar ao ponto de onde partiste?é como se andasses em círculos...os teus passos não te levam a lugar nenhum...acabas sempre no mesmo sítio...sabes o que é viver algo que não faz sentido mas aquilo que desejavas viver está perdido e ainda faz menos sentido?sabes quando tens a estranha sensação de um vazio imenso em tudo o que fazes?de não te conseguires encontrar em nada?de te perderes sem nunca perceberes como nem onde?de partir para longe...mas no fundo teres ficado sempre onde estavas antes?sabes como é acordar com o a sensação de não saberes exactamente onde estás...de olhares em redor...veres o teu mundo a fugir...de tentares agarrar algo que te faça acreditar que pertences ali mas de nunca conseguires...de se escapar das tuas mãos por mais que o tentes prender com todas as tuas forças...sabes como é quando já não consegues sonhar porque sabes qué inutil...mas o pior é saberes que sempre foi...sabes quando cresce em ti uma obcessão doentia por algo que naõ consegues alcançar...e isso apodera-se de todas as tuas acções...e perdes o teu auto-controlo...perdes a noção de tudo o que fazes...e tentas olhar em frente mas não há saída possível...sabes como é estar rodeado de muitas pessoas mas no fundo sentires-te sempre na tua solidão permanente...sabes quando sentes que a tua vida atingiu uma perfeição tão grande que torna tudo completamente imperfeito?

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006

Breves Pesadelos Sombrios

Passo o tempo a tentar encontrar um a razão para tudo isto...a verdade é que quanto mais tento mais acho que não há sentido para nada...podia ser talvez diferente...talvez menos doloroso...talvez um dia tudo acabe e fique com a sensação de nunca ter realmente acontecido...ás vezes parece que as coisas nem são reais...são tão estranhas por vezes que tentamos que sejam apenas meros pesadelos sem sentido...e tentamos vezes sem conta acordar para que tudo passe...mas acordar seria demasiado fácil...quando a sensação de dor permanece para além do pesadelo...quando parece que nos falta o ar...quando achamos que a nossa cabeça vai explodir a qualquer momento...é tão dificil suportar...tão dificil ignorar...as vezes desejáva-mos nascer de novo...olhar o mundo novamente pela primeira vez...respirar bem fundo e recomeçar do zero..sem mágoas nem ressentimentos...sem medos nem opressões...apenas com aquela vontade súbita de viver seja como for...de nos olharmos ao espelho e ver-mos o que realmente somos...de adormecer sem ter medo de acordar...de pensar que nada será tão mau...que há sempre um breve acordar num novo dia...mas o dia vai e a noite trás sempre o sono daqueles que não conseguem adormecer...daqueles que tentam encontrar um refúgio longe de fechar os olhos e ter medo de jamais acordar...e é sempre assim quando não resta mais tempo para sonhar...quando tudo o que os sonhos troxeram se esgotou...quando todo o vento se tranformou em tempestade mórbida...

Labirintos



Não me surpreendeu ver-te naquele dia e achar que não ias ficar ali muito tempo...que o teu lugar nao era definitavemente ali...tinhas o olhar no infinito...as esperanças perdidas talvez...os sonhos haviam há muito desaparecido...agora não estavas mais ali...talvez não tivesses realmente em lugar algum...talvez te tivesses tranformado em sombra perdida no nada...às vezes dói pensar nas coisas...como dizia Fernando Pessoa "Pensar incomoda como andar à chuva,quando o vento cresce e parece que chove mais..."...naqueles dias em que quanto mais pensamos,mais as coisas ficam sem sentido...e nunca conseguimos chegar a lugar nenhum...e vagueamos na escuridão...talvez as palavras sejam demasiado ridiculas agora...talvez tenham sido sempre...mas talvez houvesse um tempo em que ainda valia a pena dize-las...agora nem pensá-las...mas talvez partisses com vontade de ficar...talvez no fim ainda tivesses olhado para trás...ainda tivesses procurado algo que ficou...não sei onde estás agora...às vezes parece que estás tão perto...quase que ainda te sinto...outras vezes és apenas ilusão da minha cabeça...talvez ainda voltes e tentes encontrar o teu lugar no sitio onde tudo já te esqueceu...ou talvez no meio do tempo consigas encontrar o teu lugar aí onde estás...talvez um dia deixes de te consumir por essas memórias inúteis...como explicar que tu e eu estamos tão perto e nunca nos conseguimos encontrar?como entender como nos perdemos nestes labiritos de tudo e nada?num momento estás aqui...a seguir já desapareceste...será que algum dia te vou encontrar?

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

Obsession- Part II

I don`t understand...I really don`t understand why you`re still here...many times I told to go...and now I realised that you`ve been here all this time...why? tell me...why are you still here??why don`t you go away?Why don`t you let me be free?

sábado, 11 de fevereiro de 2006

Sometimes it`s so hard to carry on...sometimes...you make questions but there`s no answer back...and you want to give up...you cry but your tears are all dry...you scream but there`s no one listening...you feel the pain around you...you try to walk but your steps don`t take you to any place...
Nunca acreditaste que a vida fosse apenas lágrimas,pois sabes que em cada lágrimas se esconde já um sorriso...nunca aceditaste que avida fosse só quedas,pois sabes que após cada queda há uma força maior que te faz levantar...nunca acreditaste que a vida fosse apenas ecuridão,pois sabes que é preciso escurecer para veres surgir a luz...nunca acreditaste que só os pássaros voam,pois sabes que a cada pequena alegria voarás um pouco mais alto...
Quando éramos crianças costumávamos ficar sentados na escuridão da noite a olhar as estrelas...Dizias que um dia,quando crescesses, contruirias uma máquina mágica e que me levarias junto contigo até às estrelas...e eu acreditava em ti e ficava a imaginar o dia em que, juntos, voaríamos até ao Universo mais longínquo, imaginava-nos a tocar as estrelas como se fossem simples flores...
O tempo passou,nós crescemos e hoje somos já dois(diria quase adultos,mas sabes que tenho medo desta palavra)...bem crescemos...muita coisa mudou, quer no mundo à nossa volta, quer dentro de nós.Hoje já pensamos outras coisas...já sonhamos outras coisas...já fazemos outras coisas...já...Mas há uma coisa que há-de continuar sempre:a nossa amizade...
Hoje já olhamos as estrelas de forma diferente,como aliás, tudo à nossa volta.Perdemos a inocência que tínhamos em crianças...perdemos parte daquele brilho que tínhamos no olhar...Hoje sei que nunca construirás essa máquina mágica que nos levará às estrelas..Mas hoje sei também que contigo não preciso de nenhuma máquina mágica para alcançar as estrelas...Sei que basta-me estar contigo,olhar nos teus olhos,ver o teu sorriso e consigo subir ao céu,tocar as estrelas,o sol, a lua...percorrer todo o Universo!

Escrito em 26.01.03.
Dedicado a um velho amigo que está longe...

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

"To know you is to hate you...So loving you must be like suicide..."

Obsession - Part I

Stop being so adicted! I say to myself every single day...the truth is I`m really becoming very adicted...in fact,I am obsessed!Obsessed by something that I can´t have...the more I try to forget it,the more it comes in my thoughts!I`m getting crazy!!!I can`t see anything else...my obsession`s getting bigger and bigger...I try to get my attention to other things...I try to read a book...to take a walk ...to watch some tv...do the ordinary things of my life...I keep trying to forget it...I must confess that it worked out for a while...but that obsessed thoughts always return to my head...My life`s not always like that,there was a time that I was different...I don´t remember exacly when I became such an obsessed person...but there was a time when wanted nothing else but the things that were around me...close to me...in my reach...

to be continued...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006

Um dia...

Sim...ainda me lembro de ti...ainda te vejo como se estivesses aqui...como se nao fosses apenas uma ilusao...ilusao que sempre foste..ilusao que criei para me revoltar contra mim mesma..sim...ainda és essa ilusao intermitente nos meus sonhos...ainda és o eco perdido na minha solidao...ainda te encontro no vazio oculto dos meus pensamentos...queria fechar os olhos e esquecer-te... dizer a mim mesma que nada mais significas para mim,que és simplesmente poeira à solta no vento...vou deixar que o tempo apague de mim a imagem do teu olhar...vou deixar que o tempo afaste a tua sombra do meu caminho...e um dia talvez consiga liberar-me...um dia talvez consiga viver sem que a lembrança de ti me afaste da realidade...sem que os meus pensamentos teimem em voltar a ti...

terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

A vida...


A inconstância permanente da vida leva-nos por vezes a caminhos incertos e vazios...a dias loucos de tempestade...a casas fechadas sem janelas...a noites sem dormir com medo do escuro...a quedas em abismos devoradores...a viagens desconcertantes para sitio nenhum...a gélidos banhos de realidade...a confusos momentos de delirio e de dor...

Pequenos pormenores...


Passamos a vida toda à procura daquilo que preencherá para sempre a nossa existência...a peça milagrosa que completará o puzzle da nossa felicidade...mas acabamos sempre por nos sentir frustados porque achamos que falta sempre alguma coisa...aquele sentimento de ausência acaba sempre por nos atacar...mas talvez o erro esteja em nós mesmos...talvez o grande passo para a felicidade seja mais curto e mais fácil do que pensamos...talvez sejamos só demasiado cegos...talvez não tenhamos a coragem suficiente para olharmos à nossa e ver as coisas como elas merecem ser vistas...pequenas coisas...simples momentos...um raio de sol que nos entra pela janela e que ilumina a nossa cara...uma estrela mais brilhante no céu...uma leve brisa que faz dançar o nosso cabelo de mansinho...uma gota de chuva que cai na nossa cabeça...um pôr-do-sol numa longa tarde de Verão...o sol a surgir por entre as nuvens num dia cinzento...um sorriso estampado nos olhos de alguém que gostamos...um reencontro após uma longa espera...e tantas...tantas outras coisas...pequenos pormenores...pequenos gestos...pequenas coisas que podem fazer uma grande diferença na nossa vida e que nunca vemos... no entanto, muitas pessoas já se aperceberam do valor dos pequenos grandes momentos da vida...outras talvez um dia despertem para eles...muitas outras,porém,nunca lá chegarão...

Agora...


Agora que os sonhos partiram para longe e a distancia envolve-se no vento...agora que nada mais há que as recordações perdidas e afogadas em lágrimas inuteis...agora que é tarde para dizer ou fazer alguma coisa...agora que o silencio permanece inconstante enquanto a chuva cai e a noite chega devagar...agora...