segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

 Eu sempre fui a pessoa que faz sempre tudo mal.
A minha mãe assim o achava.
E de, uma maneira ou de outra, ao longo da minha vida a maiorias das pessoas com quem me tenho relacionado têm sido uma espécie de cópias da minha mãe nesse sentido.
Na verdade, eu sei que não faço tudo mal. Na verdade sou como qualquer outra pessoa, ou seja, faço umas coisas mal e outras eventualmente farei bem, certo?
Com o passar do tempo percebi que o problema não estava particularmente nas minhas acções, ou seja, não era que eu tivesse a fazer as coisas todas mal, e os outros a estivessem a fazer bem, a diferença sempre residiu no facto de eu não me importar minimamente com o que os outros faziam, como o faziam, quando e porquê o faziam...e de eles sempre se importarem demasiado…