sábado, 29 de maio de 2010

Please...make it stop!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Não importa o quão longe te afastas, um dia acabarás por regressar ao lugar de onde partiste.
O quando, o porquê, o como…isso caberá apenas à vida mostrar-te.
Acabarás por te aperceber que andaste aos círculos durante a tua vida toda até então, que tudo o que fizeste acabou por se repetir, que tudo foram fases boas e más, que tudo teve um fim.
Perceberás que não adiantava muito tentar atrasar ou acelerar as coisas, que tudo apenas surgiu no teu caminho a seu tempo. Entenderás que te iludias apenas quando julgavas que estavas a proteger-te das coisas que temias, que as estavas a evitar, e que estavas a fazer o necessário para atingir o que desejavas o mais depressa possível.
Concluirás, então, que as coisas, boas ou más, surgiram na tua vida naturalmente, que havia coisas ao teu redor sobre as quais tu não tinhas qualquer influência.
Chegarás igualmente á conclusão que a vida é irónica, que não é justa, que não está,na sua totalidade, organizada de modo a recompensar-te ou punir-te pelas tuas acções, sejam elas positivas ou negativas….que as coisas têm simplesmente que acontecer, que é a forma com a qual o Universo estabelece o seu equilíbrio.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Faça o que fizer…vá onde quer que vá…o meu caminho (ou a minha forma de o percorrer) está arruinado…

quarta-feira, 26 de maio de 2010

For the darkness hides what lies within.
For what goes away always comes back.
Three candles beneath three trees.
Turn the sun into moon.
Break the silence with a whisper.
For the relief comes after the pain.
For the circle fills the emptiness.

For this… ends tonight.
Lembro-me.

Lembro-me da incandescência a pairar sobre mim.
Lembro-me da claridade do dia.
Lembro-me do que disse… e do que não disse.
Lembro-me de um caminho despojado de qualquer regresso.
Estive perto. E depois fugi.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Suicídio ou celebração?

Há uma ténue barreira entre euforia e desespero.
Uma barreira muito estreita entre o maior sucesso e o maior colapso…entre um calmo momento e uma caótica confusão…
Num segundo o que antes permanecia erguido está agora destruído…o castelo de cartas cai pelo chão…sem esperança…
O vidro quebra…os seus fragmentos inundam um espaço antes desnudado…solitário…
Um bom dia para morrer…a noite perfeita para celebrar.
A entrada magnífica e a saída desastrosa…
As lágrimas numa cara impiedosa mostram quão falsa uma máscara pode ser…
Há uma ténue barreira entre os extremos dos limites…uma vez ultrapassados, não há forma de regressar …

terça-feira, 11 de maio de 2010

Dreams in cold blood

For here, remain the chaotic ruins of the life I once had.

For you’re still screaming in my dreams.
For your body still lies down on the floor.
For your blood is cold.
For my dreams are nightmares.
For I’m unconsciously conscious.
For the monster never succumbs.


Was it real?

segunda-feira, 10 de maio de 2010

E se eu pudesse andar sempre foragida do mundo…longe …. Solitária pela cidade? E se mesmo assim os outros continuassem a gostar de mim?

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Se eu pudesse…

Se eu pudesse…agora mesmo…mudava de nome…de cidade…de país…de planeta…de roupa…de penteado…mudava de interesses…de sonhos…

Se eu pudesse …dizia não a tudo o que disse sim…e gritava SIM a tudo o que disse não…abria as portas…e as janelas…
Se eu pudesse…apagava o histórico das minhas memórias…punha todas as minhas palavras ditas na pasta da reciclagem e eliminava-as permanentemente…se eu pudesse…sim…reformatava todo o meu disco…
Se eu pudesse…rasgava todas as páginas dos cadernos em que escrevi…destruía todas as histórias suspensas a que estou presa…e recomeçava tudo…num caderno novo…e livre, então, iniciaria uma nova história…sem remorsos pelas histórias passadas e incompletas…
Se eu pudesse…recuperava o céu da minha infância…descobrindo de novo cada constelação naquelas noites de Verão…e ficaria o resto da noite a olhar para elas observando as suas posições alterarem ao longo da noite no céu…
Se eu pudesse…não fugiria... voltaria a ser a pessoa mais animada da sala…escreveria então de novo poemas à Natureza…e dormiria descansada…


Se eu pudesse…

terça-feira, 4 de maio de 2010

Apenas algo que precisava de escrever...

Quando é que perdemos o controlo?



Quando chegamos à conclusão que a nossa vida até então foi um processo em erro. Que as nossas escolhas não fazem sentido actualmente, que não se adequam mais à pessoa em que nos tornámos. Que compreendemos que nos enganámos o tempo todo…que criámos histórias…desculpas… que escolhemos caminhos que não eram para nós…e a única coisa que fizemos o resto do tempo foi criar falsas justificações para essas escolhas…falsos propósitos e razões para tudo o que fizemos…


Quando é que recuperamos o controlo?

Quando acordamos um dia…e nos apercebemos que nem todas essas escolhas que fizemos são irreversíveis…que enquanto ainda há fôlego para absorver o ar que nos rodeia… é completamente errado repetir vezes sem conta que é tarde demais...