sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

So as fire burns and water wets
The circle keeps closed as the fortune swaps
Bond the north, the east, the west as well as the south
And guard the words coming from your mouth
Under the old tree you must rest
For the path is long and bursts your chest
Nine nights and nine days
While the wheel turns its own ways
The candles mark the trace
Strong the hands and pure the face
When the dark defeats the light
On the top of the mount you must take sight
For in the horizon the moon stares
To be patient you must dare
And as the Man great prosperity makes.
Time gives and time takes.
And while your steps you see
Be aware of the rule of three
For all the seeds you sow
Healthy they must grow.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

No hay cielo o infierno en tus ojos.
El viento del sur me dijo que los días y las noches se hicieron muy pequeños para que los toques con tus manos.
Hay veces las que he intentado fingir las cosas que siento y la misma melodía siegue sonando siempre.
Y yo que soy todavía tan joven me siento tan vieja en estos días en los que el tiempo me habita.
Pero en tus ojos el tiempo no habita más.
Me pregunto si lo sabes…
Me gustaría preguntarte. Me gustaría decirte todo lo que nunca te dije…
Pero tú habitas ahora el reino del silencio.
Y cuando yo pienso que estás muy cerca…ya te has marchado.
¿Te acuerdas de las horas en las que palabras fueran nuestras murallas?
Creo que después del día en el que te fuiste todas las palabras se han borrado.
Como un cuerpo consumido que no puede más reconocerse.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Hoje gostava de escrever (uma vez mais) sobre o amor-próprio.
Não é fácil consegui-lo. Ele é sorrateiro.
Nem sempre ele está onde achamos que ele está.
Muitas vezes julgamos que o atingimos através de uma mudança de penteado, ou uma perda de peso ou uma roupa nova. Outras vezes achamos que o encontraremos nas relações com as outras pessoas.
Até que um dia nos apercebemos de que ele está apenas e só dentro de nós.
E é, na maioria das vezes indiferente às mudanças exteriores.
É com uma mudança interior que o encontramos.
Eu perdi quilómetros do meu caminho á procura dele onde ele não estava para mim.
Perdi horas…dias e noites…meses…anos…a tentar decifrar minuciosamente os caminhos do longo labirinto da auto-estima.
A empreender todas as regras para uma possível auto-aceitação.
Cansava-me. Desistia. E recomeçava tudo outra vez.
Sempre que julgava que estava perto de algo, concluía que ainda me odiava mais do que quando tinha começado.
Torturei-me de todas as formas possíveis. E quanto mais me torturava mais pensava que estava no melhor caminho para ser perfeita.
Perfeita…como se a perfeição existisse…
E não me suportava por falhar sempre em tudo.
E odiando-me, odiava o mundo.
Já sabemos que devemos gostar de nós, aceitarmo-nos como somos e tudo isso…mas não adianta dizer isso…porque isso não é a causa que leva ao amor-próprio, mas sim a sua consequência, ou seja, só conseguimos gostar de nós e aceitarmo-nos quando ganhamos o amor-próprio, e não de forma inversa.
Na verdade não adianta esforçarmo-nos muito.
No final, feitas as contas, acabamos por gostar realmente de nós exactamente quando nos deixamos de esforçar para isso. Quando nem nos importamos.
Eu diria que o segredo para conseguir o amor-próprio é a simplicidade.