terça-feira, 28 de março de 2006

Novo dia... mais memórias perdidas...

Pergunto -me agora...porque teima a tristeza em voltar a mim?porque não consigo simplesmente libertar-me dela?porque, quando penso que ela foi embora me apercebo que ela está mais perto de mim do que eu imaginava?apesar de sentir que no fundo posso lutar contra ela e vecê-la... ela é mais forte...é frustante ver como acabo sempre por voltar a este estado...

segunda-feira, 27 de março de 2006

New day...trying to live a new life...in the same world

I'm feeling happy today ...I really do!!I've been down for so long and now I just wanna break free...I wanna be different for now on...

Um pouco de diario....

Bem...já devia estar a dormir para amanha ir às aulas...isto está já a tornar-se um hábito...não ir às aulas...bem foi "um pouco de diário"...não sei o que escrever agora...os meus pensamentos estão um caos...mas pelo menos agora consigo pensar nisto a sorrir... ouvindo uma musica que me deixa entre o passado e o presente...será que as coisas podiam ter sido diferentes?como seria se eu tivesse agido de forma diferente?talvez eu pense demasiado nas coisas...talvez seja mesmo melhor que o passado não possa jamais voltar a acontecer...ainda que ele teime em nos perseguir como uma sombra que jamais se afasta...talvez nunca consiga apagar da minha vida todas as razões para me sentir triste...mas posso simplesmente aprender a lidar com elas sem que elas perturbem demasiado a minha existência...

sexta-feira, 17 de março de 2006

Saudades...

Sinto tanto a tua falta...dói tanto sentir a tua falta...dói tanto tantas vezes querer que estivesses por perto e não estás...sinto a tua falta sempre que encontro algo que me faz rir e me apetecia rir contigo...sinto a tua falta sempre que me lembro de alguma ideia maluca e queria partilhar contigo porque algumas coisas só fazem sentido para nós as duas...sinto a tua falta sempre que me canso da vida e a tristeza cai em mim e preciso de falar com alguém que me compreenda realmente...ás vezes sinto que sempre foste a única pessoa com quem nunca me senti verdadeiramente só...sempre dissemos que não importaria a distância,seríamos sempre amigas...não importaria o que acontecesse,a nossa amizade sobreviveria a tudo...e espero que nenhuma circunstância da vida seja forte o suficiente para destruir a amizade tão grande que construímos em apenas 3 anos... sei que ultimamente achas que estou diferente...e talvez penses que já não valorizo as coisas que dizes...as coisas que fazes...talvez penses que a nossa amizade já perdeu importância na minha vida...a verdade é que de certa forma mudei...mas no fundo continuo a ser tudo aquilo que era...no fundo uma parte de mim ficou sempre aí...no fundo ainda sou a mesma pessoa que um dia escolheste para fazer parte da tua vida...para ser tua amiga...às vezes desejava poder voltar atrás e viver tudo de novo...às vezes desejava reencontrar o caminho para a simplicidade daqueles momentos só nossos ...quero que saibas que onde quer estejas...nos bons e nos maus momentos...eu vou estar sempre contigo...e sei que estarás também sempre comigo...

Dedicado à minha melhor amiga...uma das melhores pessoas que já conheci...

terça-feira, 14 de março de 2006

Ilusões...medo

A vida acaba sempre por nos mudar...tanto que às vezes já nem nos conhecemos a nós próprios...o tempo transforma-nos tão depressa...um dia somos a rocha mais forte...e de um momento para o outro somos apenas poeira perdida ao vento...por vezes sentimos força para mover montanhas...outras vezes temos medo e fechamo-nos tão dentro do nosso mundo que parece que jamais vamos conseguir sair...mas tudo são ilusões...nunca sentimos realmente as coisas...quando as vemos,elas já desapareceram...já deixaram de ser...as vezes é duro pensar na realidade...na imensidão de todas as coisas...o que é...o que foi...o que será...o que poderia ser...o que poderá ser...o que não é...tudo é tão vazio...tão disperso...por vezes sentimos que nos dói cada pedaço do universo...como se ele tivesse a dasabar em cima de nós...dói-nos cada gota de chuva...como se toda a existência tivesse a chorar contra nós..dói-nos cada fragmento de luz com se derrepente o tempo nos quisesse queimar mais depressa...dói-nos cada suspiro do vento como se pouco a pouco fossemos sendo arrastados para longe demais...acabamos sempre por querer fugir da dor...como se ela não nos perseguisse...às vezes procuramos apenas o momento em que finalmente possamos fechar os olhos e tentar enfim ficar a salvo...ninguém nos diz que esse momento não vai chegar...mas quando achamos que ele chegou...percebemos então que é ilusório...queria finalmente ficar num lugar...chamar-lhe casa e refugiar-me nele sempre que não aguentasse a realidade...queria poder gritar se o silêncio teimasse em devorar-me sem razão...queria pensar que bastava uma palavra...mesmo pequena e insignificante...para mudar todo o meu ser...queria andar sem temer o próximo passo...respirar bem fundo e sentir que tudo afinal não são apenas ilusões incostantes de insanidade...queria talvez poder-me perder no amanhecer...nas gotas do orvalho que surgem de mansinho...em cada raio de sol...em cada pedaço de maresia...e depois por fim descansar no luar que surge suavemente por entre a noite sem barreiras...e depois bem longe...e derrepente tão perto... abrir os olhos e ver-me a voar bem alto com a certeza de que não caíria...gostava de pensar que é possivel...ou que talvez não é assim tão dificil...

quinta-feira, 2 de março de 2006

E antes da escuridão surgir fiquei parada a olhar os últimos raios de luz a escorrer pela imensidão na penumbra...poderia ter apenas mais um minuto...um minuto para transformar tudo em realidade circundande e vazia...talvez não haja lógica para as palavras que se perdem no fundo da ilusão profunda e invisível...somos guiados por forças opostas...num momento estou aqui...no outro desejava que tudo já tivesse partido...morre...vive...bem longe...perde-te para que eu me encontre...fecho os olhos... mas não apago estes pensamentos que me perseguem e que me irritam...é uma luta infernal..é uma tortura imortal...há um profundo desejo de consistência nas palavras que surgem sem sentido no pensamento...há um desvio de tempo no sangue que corre agora e nunca numa folha de papel em branco...há um desejo de sensatez nos actos perdidos sem retorno...