quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

E afasto-me silenciosamente...enquanto as folhas mortas caem levemente das árvores...e encontro-te por fim...e fico a ver-te a destruir cada fragmento de sanidade daquele momento...todas as palavras perderam-se para sempre...permaneço então no silêncio...sei que te dói como me dói a mim...sei que gritas tão alto quanto eu...que tentas apagar as tuas lágrimas com sangue que parece morrer...e matar...enquanto ouvimos aquela ultima música...enquanto a nossa marcha se aproxima do final...esta marcha na escuridão..onde os nossos espíritos se refugiam...dói-me...ver-te a dissipar toda a tua luz num gesto só...mas esperei uma eternidade para te ver assim...e desejei que fosse assim para sempre...

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