domingo, 7 de janeiro de 2007

Olho para trás uma vez mais...gritos que me devoram preseguem-me...o meu sangue espalha-se pelo chão...agora que a dor passou...estou livre...ao longe observo o meu corpo caido...e todos os meus sonhos desfeitos...de mansinho a escuridão envolve-o e perco-o para sempre...afasto-me e esqueço-me de mim...não sou mais o que fica para trás...não sou mais aquele corpo morto caido no chão...não me pertence mais o sangue que se afasta agora do corpo...agora sou apenas um fragmento de solidão que percorre as sombras...

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