terça-feira, 2 de janeiro de 2007


Como me dói esta loucura...mas como me dá prazer...estou a matar-me...estou a perder-me do meu corpo a cada momento que passa...o meu sangue percorre agora a imensidão destas sombras...como é silencioso este pranto que tentas em vão fazer com que eu ouça...a dor passou...na escuridão fria me perco...neste doce pesadelo...aqui onde o tempo morre...onde os jacentes se erguem no silêncio...onde os anjos feridos temem o amanhecer...aqui onde a luz morreu...onde eternamente busco o vazio...
Suavemente caio para o abismo e as minhas asas quebram-se...suavemente envolvo-me no meu sepulcro e vagueio moribunda nesta eternidade vã...

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