segunda-feira, 27 de julho de 2009

Quero que saibas que parti.
Não me procures mais, não me vais encontrar. É inútil.
Não adianta fazeres o que quer que seja para mudar as coisas.
Nada.
Não há mais nada aqui.
Apenas o vazio me cerca. Te cerca.
Quero que saibas que nem tentei. Nem por um momento tentei. Fui cobarde e virei as costas á realidade.
Já nada me importa.
A brisa da manhã não é mais doce e o sol não nasce mais no horizonte.
As portas fecharam-se. Nenhum ruído trespassa este muro.

1 comentário:

Anónimo disse...

É preciso força para conseguir atingir este nível de frieza para esquecer alguém, ou fazer-se que se esqueceu alguém.
É preciso mais força ainda para assumir uma postura no dia a dia e enfrentar o mundo com uma expressão de como tivessemos mesmo esquecido essa pessoa quando no fundo não está esquecida...

Ricardo.