sexta-feira, 31 de julho de 2009

É sempre tarde. momentâneo e desconsertado.este dia.estas horas.a luz.o ar que respiro.

é o fim, eu sei. vira-se as costas e nada mais há a afirmar ou interrogar.

O que fizeram de ti?

Será que ainda sabes o caminho para casa?

Será que um dia as coisas voltarão a ser como antes?

sem medos. sem perguntas.

Imensas perguntas pairam na tua cabeça, enquanto apertas na tua mão o pequeno pedaço de papel que te irá levar para longe. o teu bilhete para o "seja o que for".

Talvez um dia voltes, e ao voltares tentes viver tudo de novo e ver a beleza onde nunca conseguiste ver antes. e nunca mais voltes a partir.

Ou talvez nunca mais voltes. E deixes que tudo perca a tua memória, e que deixes simplesmente de existir neste lugar.


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