terça-feira, 10 de abril de 2007


E ali estava eu...como uma flor adormecida num túmulo...
a dissipar-me num véu de sonhos desfeitos...
a perder-me das luzes da realidade...
E depois não sei no que me transformei...
fui o vento gélido do anoitecer...
fui a chuva desesperada caindo sobre as velas...
fui a solidão dos ciprestes acordados na tempestade...
fui por fim a pedra fria do teu jazigo...
aquela que fere a eternidade como a tua memória...

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