quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Há em tudo o que me rodeia agora uma certa fragilidade…os objectos não permanecem nos mesmos lugares…as cores estão em constante mutação…os sons são imperceptíveis …
Permaneço a observar o horizonte sem pensar em nada…pela primeira vez não tenho expectativas nem planos… apenas sou o momento que se esgota de mim…apenas sou a luz que cai sobre a minha pele…apenas sou o ar que me rodeia…

Os dias já não são os mesmos…tudo se altera a casa minuto que passa….

Apenas a velha árvore permanece intacta face a todas as intempéries…apenas ela me olha sem pressas…a mostrar que o caminho é longo mas que eu tenho que ir devagar…

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