terça-feira, 1 de maio de 2007

Eterna caminhada na solidão...


E a sua voz era os múrmurios de uma noite sem fim...
E os seus passos percorriam a imensidão...
Partiu...e renasceu por entre o horizonte sombrio de um anoitecer...
Não mais falou nem chorou ...
Não mais regressou...
Perdeu-se para sempre num mar de folhas mortas no vento...
Penetrou depois a luz da escuridão...
Tornou-se o luar e o infinito...
Deixou para trás a violência da tempestade acordada no seu olhar...
Deixou para trás as brumas de um passado de lâminas intermitentes...
Deixou para trás o peso de um mundo desfeito aos seus ombros...
Voou para longe...
Foi com a noite...

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