Apaguei os vestigios
da minha presença
deixei que a minha alma sangrasse
até ficar vazia
Fui embora...
Rasguei a minha imagem
no espelho
Deixei que esta tempestade
me afogasse
para não mais voltar...
Parti...
Estou longe...
Sepultei a minha sombra na solidão...
Esqueci-me de mim...
Perdi-me da minha memória...
abracei a dor
da minha presença
deixei que a minha alma sangrasse
até ficar vazia
Fui embora...
Rasguei a minha imagem
no espelho
Deixei que esta tempestade
me afogasse
para não mais voltar...
Parti...
Estou longe...
Sepultei a minha sombra na solidão...
Esqueci-me de mim...
Perdi-me da minha memória...
abracei a dor
e evoquei os demónios
adormecidos em mim...
Voei para longe...
fui com a noite...
e deixei-me levar pelas vozes
que me chamam na escuridão
Agora...
aqui...
onde o nada preenche o vazio
e onde os jacentes
se erguem implorando
mais um luar...
aqui...
onde as chamas da eternidade
anunciam a tragédia incessante...
aqui..
encontrei
a minha dor e a minha solidão...
permaneço agora num ciclo
de momentos vãos...
num sopro de loucura e prazer...
Sou uma sombra
que quebrou as barreiras
da realidade
Sou uma voz sem som
Sou um olhar sem luz
Sou umas mãos
sem a frieza dos dias...
Sua uma existência
sem passado...
Sou o que passa e não fica...
Vou com a noite...
Repouso no sofrimento...
mergulho no horizonte sem referências...
Suavemente...
um pranto melodioso de anjos perdidos
me embala para dentro
do meu doce desespero sonhado...
adormecidos em mim...
Voei para longe...
fui com a noite...
e deixei-me levar pelas vozes
que me chamam na escuridão
Agora...
aqui...
onde o nada preenche o vazio
e onde os jacentes
se erguem implorando
mais um luar...
aqui...
onde as chamas da eternidade
anunciam a tragédia incessante...
aqui..
encontrei
a minha dor e a minha solidão...
permaneço agora num ciclo
de momentos vãos...
num sopro de loucura e prazer...
Sou uma sombra
que quebrou as barreiras
da realidade
Sou uma voz sem som
Sou um olhar sem luz
Sou umas mãos
sem a frieza dos dias...
Sua uma existência
sem passado...
Sou o que passa e não fica...
Vou com a noite...
Repouso no sofrimento...
mergulho no horizonte sem referências...
Suavemente...
um pranto melodioso de anjos perdidos
me embala para dentro
do meu doce desespero sonhado...
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