segunda-feira, 27 de abril de 2009

Vai...provocação deplorável...
Vai...

O teu sangue a escorrer pelo chão...
O meu reflexo no espelho…um espectro sem expressão…

Vai…ruído incessante…
Vai…
Que a noite venha e que tu te confundas nas sombras…
A tua pele em chamas no amanhecer…

Vai…condenação silenciosa …
Vai...

O teu corpo a jazer no túmulo do vazio…
E eu persisto…inerte…
A beleza deste momento…
A tua presença desvanece-se na decomposição da tua carne…
O fim…
O teu fim…o teu suave e doce fim…

A chuva cai…
E eu retiro-me silenciosamente…

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